domingo, 15 de abril de 2012

Fofão


O Fofão e seu irmão Bruno nasceram ali no sítio do seu Rogério. Com os dois também nasceu um morto. Sua mãe foi achada grávida (principal motivo de abandono das fêmeas). Desde pequeno Fofão cuidava para ninguém entrar no terreno sem autorização de seu Rogério, já mostrando um latido alto e forte. Com essas e outras qualidades, ele se tornou líder da matilha após a morte do Papilão (antigo líder). Com essa liderança ele não pode mostrar muito afeto pelas pessoas para mostrar quem é que manda lá. Mas apesar disso, ele não briga com nenhum cachorro e quando tem que dormir, fazer suas necessidades ou comer, outros cachorros mais velhos e também de grande porte assumem a liderança até ele voltar.
Fofão é um cachorro de pelagem vermelha, de grande porte e apesar de sua cara bonita, ele não gosta quando as pessoas tentam dar-lhe carinho ou façam movimentos bruscos. Ele é muito forte, seu latido e sua boca cheia de dentes pontudos desencorajam os maus intencionados. Mas ele aceita qualquer membro novo no grupo sem tentar machucá-lo. Fofão também é muito companheiro de seu Rogério, seu dono que o conhece desde que nasceu.

sábado, 7 de abril de 2012

Iasmin e seus filhotes: TJ e Fubá



Nessa  Páscoa vou contar a vocês a comovente história de Iasmim e seus filhotes: TJ e Fubá.
Iasmim era uma cadela que sua dona não queria mais e por esse motivo decidiu que ia matá-la. Um amigo de seu Rogério contou esse fato para ele. Seu Rogério pensou e foi falar com a mulher. Após de muita conversa, seu Rogério deu R$50,00 (cinquenta reais) para ela pela cadela. Depois de um tempo, ele percebeu que a cadela estava grávida. Dois cachorrinhos nasceram: o Fubá e o TJ. Apesar de irmãos, eles são muito diferentes e parece que o pai não era o mesmo. O Fubá é um pouco avermelhado e parece um Golden Retriever. Já o TJ parece um Pastor Capa Preta, mas os dois são de médio à grande porte.  
Alguns anos mais tarde Iasmin morreu de câncer no sítio do seu Rogério, deixando seus filhos, muito apegados a ela, sozinhos. Desde então os dois passam o tempo todo juntos, sendo visível o apego entre eles. Também percebi que são cães reservados e não andam juntos com os demais, ficando mais próximos do Fofão (líder da matilha), ajudando a cuidar do lugar.
Depois de grande, o Fubá teve um derrame, necessitou fazer fisioterapia durante 2 (dois) meses e ainda tinha que ser ajudado pelo seu Rogério a urinar e fazer coco na rua, pois ele não conseguia andar. Seu Rogério contou que o cão “falava” com ele: - Vocês não vão me deixar morrer, não é?
Um veterinário foi falar com seu Rogério e disse que ele teria que matar o Fubá. Seu Rogério, esperançoso como sempre, pediu para o veterinário esperar até Janeiro. Nesse meio tempo, ele comprou uma estatuazinha de São Francisco de Assis, e começou a rezar, a ajudar ainda mais o cachorro, dando mais atenção e ainda mais carinho. E o Fubá, ao contrário do que todos imaginavam, sobreviveu. Segundo seu Rogério: “Enquanto uma vida estiver respirando, não podemos desistir dela”.
Hoje em dia o Fubá caminha quase normalmente, percebendo pequenas sequelas, em seu andar, sendo que ele não fica muito tempo em pé, preferindo ficar sentado ou deitado, como pode ser visto na fotografia.
Se o seu Rogério não tivesse falado com aquela mulher, os dois não estariam lá.


domingo, 1 de abril de 2012

Tuco, para sempre nosso fiel mascote


Bom dia todos! A postagem de hoje não será sobre os cães do seu Rogério, e sim uma homenagem ao nosso falecido mascote Tuco (também conhecido como Toby).
         Tuco sempre foi um cão inteligente, amigo e companheiro. Quando você entrava no Grupo Escoteiro Leões de Blumenau, ele era o primeiro a te receber. Frequentador da cantina e "companheiro" dos que lá estavam, ele sempre ganhava comida com sua típica carinha de cão morrendo de fome.
         No dia 27 (vinte e sete) de março de 2012, nosso amigo morreu num atropelamento proposital na Rua pastor Oswald Hesse. O carro que o matou ainda acelerou para garantir que Tuco não sobreviveria, segundo foi informado o chefe Tamanini.
         No sábado, com nossa bandeira hasteada a meio mastro, o chefe Tama lembrou dos primeiros encontros com este amigo, apelidado carinhosamente de Tobudo, pelo chefe Tama, que nos contou emocionado:
         "Desde o início Tobudo gostou da Tropa II. No seu primeiro dia no grupo ele pegou a bolinha do jogo e foi embora. No segundo dia aconteceu a mesma coisa, mas o problema foi que a Tropa II só tinha seis bolinhas. Então tivemos que procurar as benditas bolinhas sumidas. 
          Até antes de seu falecimento, Tobudo adorava a Tropa II, tanto é que se escondia na sede, e as vezes ficava preso por um dia lá. O problema é que isso acontecia quase sempre."
          A partir de hoje o Tuco terá um lugarzinho nesse blog como homenagem e lembrança dos momentos que compartilhamos com ele. sua imagem estará na página oficial do blog.
         Como vocês podem perceber Tuco teve muitas emoções, e certamente ficará no coração de todos. Até breve Tuco, nosso eterno e fiel mascote, um dia vamos nos reencontrar. 


Tuco, para sempre nosso fiel mascote