Histórias dos cachorros

Histórias dos cachorros
        Bom dia a todos! Aqui irei contar as histórias de alguns cachorros do seu Rogério. O primeiro já foi contado, que é o Jonathan.

Jonathan
           Hoje 5 de fevereiro escutei um latido no mato, perto da minha casa, como sempre um cachorrinho pedindo socorro. Fui até o mato, era 10:30 da noite, procurei e encontrei. Ele estava muito assustado. Ele olhou para mim com aquele olhar triste, me dizendo:
           - Me ajude! Não me deixe morrer!
           Peguei o cachorrinho, o abracei e beijei-o. Então eu disse:
           - Você está salvo meu filho!
           Eu trouxe ele para casa e coloquei o nome de Jonathan. Aqui ele terá carinho e respeito. Agora são 100 com que eu tenho muito amor.
            Essas pessoas são covardes, falta Deus e amor no coração deles. Acho que nem coração eles tem.
                                            
Companheira
         Uma mulher estava indo para a creche quando viu uma cadela, que estava fraca e muito queimada. Ela logo se lembrou de seu Rogério. Então explicou a situação para ele. Seu Rogério disse que ia ficar com a cadela, e a mulher o ajudou doando ração.
         Seu Rogério lavou-a para tirar a sujeira da pele viva, deu óleo de girassol e antibióticos para ela, e muito amor e carinho. Em função de eles irem todo dia fazer curativo nela, ela sempre quer carinho e brincar, para agradecê-los. Pois se ela ainda estivesse na rua, ela iria criar bichos e morreria.
         O nome Companheira veio porque ela ficou muito apegada a ele durante o tratamento, de dar óleo de girassol e tirar a carne morta todo dia. O tratamento durou 12 meses até cicatrizar na pele, mas ela ficou com seqüelas aonde a queimadura chegou quase no osso. Agora Companheira está gorda e muito bonita, e só quer agradá-los lambendo-os, querendo colo e carinho. 



      Fidélis
Seu Rogério estava com seu irmão no pesque e pague, quando viu um cachorro encolhido na beira da estrada, “dizendo”:
- Me ajude! Me salva!
Enrolou-o em sua camisa, e o levou-o para sua casa. Quando foi olhar o lado de seu corpo, percebeu que o cachorro estava com muitos carrapatos e pulgas. Também percebeu que ele era um cachorro velho porque não tinha mais dentes.
Seu Rogério tirou os bichos do cão, e aplicou antibiótico. Depois disso Fidélis ficou três dias sem comer, só dormindo. Todos acharam que ele ia morrer. Seu Rogério rezou para São Francisco de Assis. Hoje Fidélis está vivo e muito feliz, e todo dia às 7:00 (sete) horas da manhã ele late pedindo sua ”papa“ de arroz (pois ele não consegue mastigar direito), e depois vai dormir.
Para quem quiser conhecê-lo, ele é o garoto-propaganda do blog, o cão que aparece com seu Rogério na foto de abertura do blog.


Boa semana a todos!
                                                          

Iasmim e seus filhotes: TJ e Fubá                                                         
Nessa Páscoa vou contar à vocês a comovente história de Iasmim e seus filhotes: TJ e Fubá.
Iasmim era uma cadela que sua dona não queria mais e por esse motivo decidiu que ia matá-la. Um amigo de seu Rogério contou esse fato para ele. Seu Rogério pensou e foi falar com a mulher. Após de muita conversa, seu Rogério deu R$50,00 (cinquenta reais) para ela pela cadela. Depois de um tempo, ele percebeu que a cadela estava grávida. Dois cachorrinhos nasceram: o Fubá e o TJ. Apesar de irmãos, eles são muito diferentes e parece que o pai não era o mesmo. O Fubá é um pouco avermelhado e parece um Golden Retriever. Já o TJ parece um Pastor Capa Preta, mas os dois são de médio à grande porte.  
Alguns anos mais tarde Iasmin morreu de câncer no sítio do seu Rogério, deixando seus filhos, muito apegados a ela, sozinhos. Desde então os dois passam o tempo todo juntos, sendo visível o apego entre eles. Também percebi que são cães reservados e não andam juntos com os demais, ficando mais próximos do Fofão (líder da matilha), ajudando a cuidar do lugar.
Depois de grande, o Fubá teve um derrame, necessitou fazer fisioterapia durante 2 (dois) meses e ainda tinha que ser ajudado pelo seu Rogério a urinar e fazer coco na rua, pois ele não conseguia andar. Seu Rogério contou que o cão “falava” com ele: - Vocês não vão me deixar morrer, não é?
Um veterinário foi falar com seu Rogério e disse que ele teria que matar o Fubá. Seu Rogério, esperançoso como sempre, pediu para o veterinário esperar até Janeiro. Nesse meio tempo, ele comprou uma estatuazinha de São Francisco de Assis, e começou a rezar, a ajudar ainda mais o cachorro, dando mais atenção e ainda mais carinho. E o Fubá, ao contrário do que todos imaginavam, sobreviveu. Segundo seu Rogério: “Enquanto uma vida estiver respirando, não podemos desistir dela”.
Hoje em dia o Fubá caminha quase normalmente, percebendo pequenas sequelas, em seu andar, sendo que ele não fica muito tempo em pé, preferindo ficar sentado ou deitado, como pode ser visto na fotografia.
Se o seu Rogério não tivesse falado com aquela mulher, os dois não estariam lá.



Fofão
O Fofão e seu irmão Bruno nasceram ali no sítio do seu Rogério. Com os dois também nasceu um morto. Sua mãe foi achada grávida (principal motivo de abandono das fêmeas). Desde pequeno Fofão cuidava para ninguém entrar no terreno sem autorização de seu Rogério, já mostrando um latido alto e forte. Com essas e outras qualidades, ele se tornou líder da matilha após a morte do Papilão (antigo líder). Com essa liderança ele não pode mostrar muito afeto pelas pessoas para mostrar quem é que manda lá. Mas apesar disso, ele não briga com nenhum cachorro e quando tem que dormir, fazer suas necessidades ou comer, outros cachorros mais velhos e também de grande porte assumem a liderança até ele voltar.
Fofão é um cachorro de pelagem vermelha, de grande porte e apesar de sua cara bonita, ele não gosta quando as pessoas tentam dar-lhe carinho ou façam movimentos bruscos. Ele é muito forte, seu latido e sua boca cheia de dentes pontudos desencorajam os maus intencionados. Mas ele aceita qualquer membro novo no grupo sem tentar machucá-lo. Fofão também é muito companheiro de seu Rogério, seu dono que o conhece desde que nasceu.


         
         Kelly e seus filhotes

Um rapaz que trabalhava na Unimed e que participava do moto clube de Blumenau, passou no morro da Garuba e viu dentro de um cartucho plástico uns cachorrinhos. Ele retirou os cachorrinhos do cartucho plástico e em seguida foi pedir para o seu Rogério ficar com os cães e disse que ajudaria dando ração e dinheiro. Seu Rogério aceitou e falou que ia tentar salvar os cachorros. Eles mal tinham sido tirados da mãe e já foram abandonados.
 Então seu Rogério os deixou no rancho junto com os outros cães. No rancho uma cadela chamada Kelly, que nunca tinha dado filhotes por causa de um problema, os adotou.
 Na noite desse mesmo dia seu Rogério ouviu uns latidos. Ele pegou uma vela e foi para a estrada. Ele estava caminhando e viu o cartucho de plástico com outro filhote que deduziu ser irmão daqueles encontrados pelo rapaz. A Kelly, muito bondosa, adotou este pequenino também.
Com o amor e sentimento materno ela produziu leite, amamentou todos e cuidou como se eles fossem seus filhos.
 Isso prova que muitos cães tem o coração melhor do que muitos humanos. Na casa de seu Rogério percebemos que os cães maiores cuidam dos filhotes para ninguém machucá-los, mesmo não sendo seus filhotes.


5 comentários:

  1. Ahh quem desse eu pudesse ter cem cachorros

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  2. Muito legal!!
    Te admiro cara!!

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  3. me comovi com essas historias forte abraço

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  4. "Seu" Rogério, admiro muito você!! Que Deus lhe de muita saúde e paz para continuar cuidando dos cachorrinhos... Espero eu logo ter um lugar como o oseu para cuidar de 100 cachorros

    Parabéns!!

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